A intransigência do governo e a necessidade
de fortalecer o movimento grevista
de fortalecer o movimento grevista
Fazendo uma análise histórica de como se construíram as greves em nosso sindicato é possível concluir que nossa disposição ao diálogo com o governo sempre se reafirmou. Participamos de inúmeras reuniões com o governo antes de deliberar pelo movimento grevista. E nesta greve não foi diferente: foram mais de dez reuniões com MEC e MPOG apenas nos últimos quatro meses.
No entanto, podemos perceber que a disposição do governo em fazer reuniões não passou de uma estratégia para adiar as respostas negativas às nossas reivindicações. Mesmo passando por todos esses momentos de diálogo, o governo não manifestou formalmente suas posições sobre nossas solicitações. Pior ainda: o governo simplesmente decidiu, de maneira hostil e desrespeitosa, não receber mais as entidades que estiverem em greve.
Este é um fato novo na história das greves, é algo que nos deve servir para fortalecer ainda mais nosso movimento. Em anos anteriores nossos informes de greve traziam informações sobre os diálogos com o governo e os encaminhamentos para nossas reivindicações. O que temos agora é um silêncio completo por parte do MEC e do MPOG, que suspenderam os diálogos ao invés de intensificá-los para debater e atender nossas reivindicações o mais rápido possível, terminando a greve sem maiores prejuízos.
Ao nosso ver, essa posição demonstra o total desinteresse do governo Dilma em atender aos trabalhadores e trabalhadoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário