quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SINASEFE URUAÇU presente na Manifestação Nacional em Brasília 24/08/2011



Movimentos sociais se unem em ato em Brasília

Participam 15 entidades, como Conlutas, MST, estudantes e servidores.
Pleitos são reforma agrária, moradia, educação e aumento salarial.

Do G1, em Brasília

Macha de movimentos sociais na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Segundo a organização, cerca de 20 mil pessoas participam da manifestação, que reúne 15 movimentos sociais, entre eles MST, Conlutas, associações de estudantes e de servidores. A Políc (Foto: G1)Marcha de movimentos sociais na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Participam da manifestação 15 movimentos sociais, entre eles MST, Conlutas, associações de estudantes e de servidores. O grupo tem pleitos como investimentos em reforma agrária e mais recursos para educação, saúde e moradia. Eles também pedem aumento a servidores federais e criticam possíveis mudanças no regime de Previdência Social. O ato paralisou o trânsito na área central de Brasília. (Foto: G1)
Macha dos sem-terra chega a Esplanada dos Ministérios (Foto: G1)Grupo de manifestantes na Esplanada dos Ministérios levam bonecos da presidente Dilma Rousseff e da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. (Foto: G1)

domingo, 21 de agosto de 2011

102ª PLENA SINASEFE 20 e 21/08/2011

      A 102ª PLENA do SINASEFE NACIONAL acontece em Brasília desde ontem onde tivemos como pauta do dia:
       - Comando Nacional de GREVE
       - Direção Nacional
       - Informes dos Comandos Locais de GREVE
      Hoje, recebemos o vice-presidente do ANDES-SN, Luiz Henrique Schuch (da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul) e um membro do Comando Nacional de Greve da FASUBRA,  Donizete da Silva (Doni).
      
                      Prof. Fábio Marques
                    102ª PLENA SINASEFE - Brasília-DF.

MOMENTOS DE REFLEXÃO – Greve no Instituto Federal de Goiás – Campus Uruaçu!!!

MOMENTOS DE REFLEXÃO – Greve no Instituto Federal de Goiás – campus Uruaçu.

                                               Prof.ª Maria Angélica Peixoto

Existem momentos na vida dos indivíduos em que eles precisam tomar DECISÕES. Em quase todos os momentos tomamos decisões, porém, algumas delas são mais importantes do que outras, que são as que afetam a coletividade, grupos sociais ou a sociedade como um todo. Estes momentos devem ser marcados por REFLEXÕES. Decidir sem pensar é algo problemático e que leva a erros constantes. Não se sentir ameaçado pelas mudanças que retiram garantias outrora conquistadas é também um grave erro. Esse é o caso do IFG atual, é um momento de tomar decisões importantes que requer reflexões urgentes.
Os servidores do Instituto Federal de Goiás – Campus Uruaçu, estão marcando alguns momentos para reflexão, e dando destaque especial ao processo de Greve dos Servidores do IFG, que foi deflagrada em 15/08/2011.
Exigimos que o governo estabeleça imediatamente uma mesa de negociação com a categoria (que conta hoje com 170 Institutos Federais em greve), tendo em vista o atendimento das demandas apresentadas pelo movimento, dentre as quais se destacam:
Ø  Reajuste emergencial de 14,67% (inflação IPCA + variação do PIB);
Ø  Destinação de 10% do PIB para a educação pública;
Ø  Reestruturação da carreira dos docentes e dos técnicos-administrativos em educação;
Ø  Democratização das instituições federais da educação básica, profissional e tecnológica;
Ø  Realização de concursos públicos para a contratação de professores efetivos;
Ø  Fim da terceirização de serviços nas Instituições Federais de Ensino”. COMANDO DE GREVE DO SINTEF-GO.

 Pois bem, o que tem os pais e os alunos a ver com a GREVE dos servidores do IFG- URUAÇU? Aparentemente NADA, mas essencialmente TUDO. O salário dos professores e técnicos-administrativos é fundamental para sobrevivência e bem estar deles. Logo, o problema é deles? Sim! É problema deles, mas também dos pais de alunos, dos alunos, da sociedade inteira. Por qual motivo? Pelo simples motivo de que a QUALIDADE do ensino e das relações entre professores/funcionários e comunidade (pais de alunos, alunos, e demais envolvidos com a escola) é afetada pelas condições de trabalho e vida dos envolvidos nesta relação. De nada adianta ter AULA se não houver APROVEITAMENTO, e isto depende do peso da jornada  de trabalho, dos salários, de condições adequadas de trabalho, e de muitos outros aspectos. Isso é interesse não só dos professores e administrativos, mas dos alunos, dos pais dos alunos, da sociedade como um todo. Os governos não valorizam a educação, e preferem em seus projetos políticos colocar em risco o que deviria estar como primeiro ponto em suas agendas, já que o projeto político destes governantes está amarrado aos interesses do capital e a educação para eles é a garantia de formação de força de trabalho especializada atrelada apenas a lógica do mercado.
Neste contexto, é necessário APOIAR A GREVE DOS SERVIDORES DO IFG -URUAÇU, tanto os estudantes, quanto os pais dos estudantes, bem como a comunidade em geral. A reflexão deve gerar a decisão e, nesse caso, a ação de todos os interessados – professores, alunos, pais de alunos, funcionários, população em geral – no sentido de impedir os retrocessos e a deterioração da qualidade do ensino, a piora na qualidade de vida e condições de trabalho dos professores.
É necessário ainda, que NÓS, reunidos em reflexão, passemos a garantir o direito que temos de agir como indivíduos capazes de ser realmente EDUCADORES, se educando na luta por um mundo melhor, não acomodando ao caos da educação, das condições de trabalho, da corrupção, da violência, exploração e dominação. O verdadeiro educador é   que se educa no sentido mais geral e profundo, nas relações sociais e humanas, se humanizando e lutando pela humanização da sociedade.

Maria Angélica Peixoto é  professora do Campus Uruaçu, graduada  em Ciências Sociais pela UFG, especializada  em Educação Inclusiva  pela UFG e Mestra  em Sociologia  pela UNB.

Acessem o link para acompanhar a publicação.

http://www.jotacidade.com/

sábado, 20 de agosto de 2011

A intransigência do governo e a necessidade de fortalecer o movimento grevista!

  A intransigência do governo e a necessidade
de fortalecer o movimento grevista
    
        Fazendo uma análise histórica de como se construíram as greves em nosso sindicato é possível concluir que nossa disposição ao diálogo com o governo sempre se reafirmou. Participamos de inúmeras reuniões com o governo antes de deliberar pelo movimento grevista. E nesta greve não foi diferente: foram mais de dez reuniões com MEC e MPOG apenas nos últimos quatro meses.
        No entanto, podemos perceber que a disposição do governo em fazer reuniões não passou de uma estratégia para adiar as respostas negativas às nossas reivindicações. Mesmo passando por todos esses momentos de diálogo, o governo não manifestou formalmente suas posições sobre nossas solicitações. Pior ainda: o governo simplesmente decidiu, de maneira hostil e desrespeitosa, não receber mais as entidades que estiverem em greve.
         Este é um fato novo na história das greves, é algo que nos deve servir para fortalecer ainda mais nosso movimento. Em anos anteriores nossos informes de greve traziam informações sobre os diálogos com o governo e os encaminhamentos para nossas reivindicações. O que temos agora é um silêncio completo por parte do MEC e do MPOG, que suspenderam os diálogos ao invés de intensificá-los para debater e atender nossas reivindicações o mais rápido possível, terminando a greve sem maiores prejuízos.
      Ao nosso ver, essa posição demonstra o total desinteresse do governo Dilma em atender aos trabalhadores e trabalhadoras.

Reunião Comando Regional de GREVE em Goiânia 19/08/2011!!!

   O Comando de GREVE do SINASEFE URUAÇU esteve presente na reunião do Comando Regional de Greve em Goiânia no dia 19/08/2011 com a presença dos professores Fábio Marques, Renan Gonçalves, Liberato Santos e Lídia Leal.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O impacto da greve

 As universidades, escolas técnicas e agrotécnicas de nível federal estão se mobilizando em todo o país; a FENET - Federação Nacional dos Estudantes no Ensino Técnico - redigiu uma carta em apoio ao SINASEFE - Sindicato Nacional dos Servidores  Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Houveram manifestações em todo o Brasil a favor da greve, tentando fazer com que o governo volte seus olhos para o que está bem embaixo de seu nariz.
 O que está acontecendo é que o Sindicato decidiu se manifestar contra algumas propostas do Governo Federal que prometem prejudicar direta e/ou indiretamente a Educação, dentre elas o congelamento do salário dos servidores por cerca de dez anos e do aumento da carga horária dos mesmos de 24 para 30 horas-aula.  Contudo, algum desses acontecimentos foi noticiado?! NÃO. O Governo não quer que ninguém saiba o que está acontecendo para o movimento não ganhar força, isso é óbvio.
 Ninguém está contente com o fato de as instituições terem parado; pais, professores e principalmente os alunos estão preocupados. Greves não têm tempo de duração definido e implicam em reposição de aula no período de férias.
 O Campus Uruaçu do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia está parado há exatamente uma semana. Quer dizer, não totalmente parado; alguns professores insistiram em dar aula mesmo após a decisão do sindicato de realizar a greve. Eles condensaram suas aulas num horário especial para o período, que esta semana não deu certo, e não há uma resposta definitiva para a validade das aulas, quer dizer, se o professor que não é a favor do movimento não quiser dar a reposição não existe uma lei que o conteste e obrigue, nem que o respalde em sua decisão. Dessa forma, os alunos que decidiram aderir o movimento estão encurralados.
 O Sindicato em nosso Campus não abrange a maior parte dos servidores, mas "a pauta de reivindicações é justa", como disse o Reitor do IFG; e a greve ainda é o único recurso que os servidores da educação têm para pressionar o governo a garantir-lhes seus direitos. No entanto, talvez essa não seja a melhor hora para este Campus aderir ao movimento. Alguns perguntaram: "Ah, então qual o melhor momento? Não há um melhor momento!" Mas e se o processo seletivo tivesse sido interrompido? E se o semestre não houvesse iniciado enquanto as reivindicações não fossem atendidas? Mas principalmente: e se os professores houvessem entrado em consenso?! 
 Em outros lugares o movimento ganhou força; alunos e professores se organizaram para manifestarem. Mas aqui nem o próprio corpo docente conseguiu entrar em acordo, e agora os alunos estão mais perdidos que cegos em tiroteio (e não estão conseguindo se organizar sozinhos. Nem todos têm opinião formada ou estão"por dentro" da situação).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A GREVE É INEVITÁVEL, É O INSTRUMENTO MAIS EFICAZ QUE AINDA NOS RESTA


A GREVE É INEVITÁVEL, É O INSTRUMENTO MAIS EFICAZ QUE AINDA NOS RESTA

   Temos tentado, no conjunto das Entidades Representativas dos Servidores Federais, fazer com que os projetos que tramitam na Câmara e no Senado sejam paralisados e que exista efetiva abertura de diálogo sobre projetos que modificam estruturalmente o estado brasileiro e as relações trabalhistas com os Servidores Federais. Afinal, somos responsáveis por executar toda uma política em favor da população brasileira, que precisa dos serviços públicos.
      O que temos encontrado é uma truculência velada por parte do negociador escolhido para receber as entidades dos servidores/as, bem como um discurso afinado de que é preciso fazer sacrifícios e reduzir gastos, "fazendo mais com menos".
       Enquanto os servidores/as não têm a perspectiva de uma negociação para 2011 e 2012, bem como não possuem qualquer expectativa de que os ataques diminuirão ou serão suspensos enquanto estiver ocorrendo o
diálogo, temos visto todo tipo de patifaria e de desperdício dos recursos públicos com a bancada aliada e com o aqueles que lotearam os cargos públicos no Estado Brasileiro. São bilhões pra cá, maracutaia pra lá e ninguém fala em "fazer mais com menos". No executivo e no congresso só se fala em preservar emendas e atender aos acordos políticos dos apadrinhados da tropa de choque do governo Dilma.
     Partindo dessa realidade e de que a crise, hoje internacional, trará fortes influências na política que será utilizada nestes próximos quatros anos, nós servidores/as públicos federais não podemos ficar esperando o golpe de misericórdia sobre nossas cabeças. Precisamos construir mobilizações e enfrentamentos que sirvam para barrar os ataques que estão em curso e que só tendem a aumentar. É preciso que todos/as entendam que a Greve hoje é a única ferramenta que possuímos para gritar e questionar toda ordem de absurdos que continuam acontecendo neste "novo governo".
      Foi exatamente avaliando isso que a última Plenária Nacional do SINASEFE definiu deflagrar o movimento grevista na Rede Federal de Educação Básica, Profissional e Tecnológica, bem como nas Instituições de Ensino vinculadas ao Ministério da Defesa. O objetivo é construir um intenso processo de pressão que venha impor ao governo um novo patamar nas relações com os servidores/as da nossa Base e com o nosso Sindicato Nacional. Não podemos permitir que continuemos sendo tratados com tamanho descaso e desrespeito.
                 Comando de GREVE - IFG Campus Uruaçu